Jornal da PUC-SP

A comunidade puquiana participou da campanha de doação de sangue que, pela primeira vez, integrou a recepção dos estudantes ingressantes do vestibular de inverno da PUC-SP.

A ação foi realizada pela Pastoral Universitária (PU), em parceria com a Fundação Pró-Sangue (FPS), apoio da Pró-Reitoria de Cultura e Relações Comunitárias (ProCRC) e de alguns coletivos e centros acadêmicos da Universidade.

A atividade aconteceu no dia 9/8, das 8 às 12h, no Auditório 119-A (campus Monte Alegre, prédio Novo).

Segundo José Antônio de Souza Alves, assessor da Pastoral Universitária, pode-se considerar a primeira campanha de inverno satisfatória.

“Apesar do número bem menor de estudantes que ingressaram no segundo semestre e do número maior de pessoas que não passaram pela triagem, principalmente por estarem com gripe ou resfriado, a meta foi atingida”, afimrou o membro da pastoral, ao comparar com a já tradicional campanha realizada no início do primeiro semestre.

Ambiente promissor

A hematologista e hemoterapeuta Bruna Maria E. Fontes, responsável técnica por todo o processo de coleta realizada pela FPS, afirmou que as ações de coleta de sangue na PUC-SP têm sido bem-sucedidas.

“A universidade é geralmente um lugar com pessoas jovens, em sua maioria saudáveis, então a gente espera encontrar vários doadores, um ambiente bastante adequado para este tipo de ação”.

Colaborando com a ação

“Sou o atual presidente do CACS e estou aqui colaborando com a Pastoral Universitária, nesta ação humanitária. Acho que o trote é mal visto, principalmente em algumas faculdades, pois pode ser agressivo e acabar expondo os calouros, ao invés de acolhê-los. Esse tipo de atividade, ao contrário de assustar, acaba agregando, além de abastecer o banco de sangue que está sempre em débito”.
Félix Rodrigues de Moraes, quarto semestre de História

Doando vida

“Acho esse tipo de ação muito relevante. Normalmente as pessoas não têm a oportunidade de saber quais são os lugares onde podem doar. Eu mesma já quis doar, mas não soube de nenhum lugar próximo à minha casa, o que trouxe dificuldade e acabei não doando”.
Ágata Vitória Santos Melo, segundo semestre de Direito

“É muito importante para mim estar aqui hoje doando. Os centros acadêmicos fazem um bom trabalho de divulgação e, por ser parte do trote, acaba tendo mais visibilidade, tanto para os calouros quanto aos veteranos. O melhor é ser dentro da Universidade. É a segunda vez que doo, a primeira foi no trote do primeiro semestre”. Marília Pereira Afonso da Conceição, terceiro semestre de Direito

"O fato de fazer parte do trote, promove uma comodidade aos alunos, poder doar aqui na faculdade, a uma sala de distância do lugar que já estaria, é um fator motivador. A intenção de doar sangue e ajudar alguém está em muitos de nós, esta facilitação acaba tornando possível. Além mostrar aos calouros o que a PUC-SP representa, o que ela deseja de seus docentes, discentes e funcionários". Caio Souza, décimo semestre de Fisioterapia

Ação semelhante ocorreu com campus de Sorocaba, clique aqui e confira.