Jornal da PUC-SP

“Na PUC-SP, me sinto mais em casa do que em minha própria casa”, afirmou a professora e antropóloga Carmen Junqueira, durante a homenagem que recebeu no último dia 21/3. Na ocasião, Lindinalva Laurindo Teodorescu, ex-aluna e amiga da docente, lançou o livro Carmen Junqueira, Mulher e Antropóloga (ed. Intermeios), com a participação de docentes, funcionário ex-alunos e amigos no evento, que aconteceu no auditório superior do Tuca.

Uma das principais especialistas brasileiras em questões indígenas, Carmen entrou na PUC-SP como docente em 1963. Na universidade, coordenou o Núcleo de Estudos de Etnologia Indígena, do Pós em Ciências Sociais, e se tornou professora emérita, em 2002.

A autora do livro foi orientada por Carmen no mestrado da PUC-SP, na década de 70, e depois fez doutorado em Sociologia pela Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales – Paris (França). “Carmem foi um farol, um mito na universidade, era quem nos dava rumo na Antropologia. Quando pensei em escrever sobre ela, as pessoas com quem conversei se entusiasmaram e, a partir daí, foi uma delícia”, afirma Lindinalva. “A obra fala sobre a mulher que ela foi anos de 1950, porque em 1947 Carmen já era uma revolucionária, e também da professora e pesquisadora brilhante, séria e exigente, enfim, uma mulher muito comprometida com a vida e com nossa sociedade”, afirmou relatou a autora.

A profa. Carmen agradeceu a homenagem e ressaltou sua ligação com a PUC-SP. “Estar aqui é lembrar da profa. Nadir Kfouri, que foi uma mulher enorme, uma gigante que eu conheci e que foi nossa queridíssima reitora. Tudo que eu faço aqui é em memória da doutora Nadir e por amor à minha querida PUC-SP”, afirmou Carmen. “O livro é um trabalho lindíssimo, bem escrito, me honra muito, fiquei extremamente feliz com o resultado”, concluiu Carmen.

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A homenagem também recebeu destaque no jornal GGM, que publicou o texto Carmem Junqueira nos leva a conhecer os povos indígenas e a nós mesmos, por Arnaldo Cardoso. Clique aqui para ler.