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Com a missão de estreitar o relacionamento entre a Universidade e a sociedade, por meio da articulação com políticas públicas, a Coordenadoria de Estudos e Desenvolvimento de Projetos Especiais (CEDEPE) tem trabalhado para fortalecer ainda mais a atuação da PUC-SP em áreas diversificadas. O balanço é positivo já que, desde que a atual gestão assumiu, em janeiro de 2017, cinco grandes projetos foram aprovados, inclusive de âmbito nacional. Destes, dois são relacionados aos idosos, outros dois à criança e ao adolescente e um sobre o Sínodo da Arquidiocese de São Paulo.
Em relação aos idosos, a CEDEPE desenvolve em conjunto com o Conselho Nacional de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa um trabalho sobre a cultura da longevidade; também mapeia e analisa, com o Conselho Estadual, os equipamentos disponíveis para idosos na cidade de São Paulo.
Outros projetos em andamento se referem ao desenvolvimento de políticas públicas voltadas às infâncias e adolescências com os Conselhos Nacional e Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA e CONDECA): “São boas proposta, com metodologias inovadoras que trazem visibilidade e recursos para a PUCSP e reiteram a perspectiva da reitoria de colocar a Universidade para fora, a serviço da comunidade”, afirma a coordenadora da CEDEPE, professora Silvia Borelli.
Os trabalhos realizados pela Coordenadoria são sempre autossustentados e gerenciados pela FUNDASP – com mediação da ADPI. Assessoria de Desenvolvimento de Projetos Interinstitucionais –, e com verbas dos setores público, privado e de organismos internacionais que disponibilizam seus recursos para a efetivação de políticas, por meio de editais ou convocatórias públicos. “Nosso papel, por um lado, é analisar os editais e buscar na Universidade grupos, núcleos extensionistas ou de pesquisa que tenham interesse em tirar a ideia do papel. A CEDEPE oferece a infraestrutura para montagem do plano de trabalho e das propostas técnica e orçamentária. A prioridade é buscar recursos humanos dentro da PUC-SP, mas também estamos abertos à participação externa com outras instituições e parcerias”, explica Silvia Borelli. “Outra via de fluxo de projetos se dá por meio de propostas que chegam com solicitações de prefeituras, ementas parlamentares, movimentos sociais, que também nos procuram com frequência, pois somos uma referência institucional legitimada”.
Sínodo Arquidiocesano
A CEDEPE é responsável por uma pesquisa para o Sínodo da Arquidiocese de São Paulo. Trata-se de levantamento da realidade sociorreligiosa das paróquias, focado na aplicação de questionários em cerca de 15 mil domicílios localizados no entorno de 300 paróquias, assim como responsável pelo treinamento dos entrevistadores voluntários / aplicadores dos questionários. Todos os dados vêm sendo registrados em um aplicativo desenvolvido por uma empresa terceirizada. Segundo a professora Silvia Borelli, é uma tarefa desafiadora. “Essa pesquisa envolve não só geoprocessamento, aplicação de questionários, treinamento de entrevistadores, mas também a colaboração para a configuração de análise preliminar das informações que serão reencaminhadas à Arquidiocese”.
Outros projetos
A coordenadoria também está à frente de outros projetos importantes, segundo a professora Silvia. “Em andamento, temos um trabalho, na linha de registro histórico, sobre a Feirinha da Madrugada do Brás, por demanda de um grupo de trabalhadores do local. E não podemos deixar de ressaltar a participação da CEDEPE no projeto da Reitoria, em parceria com o jornal GGN e o Brasilianas, que resultou no lançamento de uma plataforma de políticas públicas – Plataforma de Políticas Públicas. Projeto Brasilianas: Saídas para o Brasil crescer –, e de debates promovidos pela reitoria sobre temas inadiáveis para Brasil”, explicou.
Em relação à pessoa com deficiência, a CEDEPE participou de edital e começa a desenvolver projeto, aprovado pelo Ministério da Saúde do governo federal, em parceria com o Programa Nacional de Apoio à Pessoa com Deficiência (PRONAS). E já foram enviados e estão no aguardo de confirmação, o projeto Petrobrás Sócio-Ambiental, voltado para a crianças e o adolescente em relação ao meio-ambiente, e uma pesquisa socioeconômica para a Prefeitura de Maricá (RJ). “Ter participado de vários editais públicos impulsionou nosso trabalho e fortaleceu novas áreas na Cedepe e na Universidade”, afirma Luciana de Almeida, que integra a equipe administrativa da Coordenadoria.
Aproximação com a comunidade acadêmica
Desde que assumiu a coordenadoria, a gestão atual participou de reuniões em alguns Conselhos das Faculdades, para que os departamentos, núcleos e grupos de pesquisa e extensão conhecessem melhor a proposta. “Conseguimos despertar o interesse para a participação em projetos futuros e demos maior visibilidade ao nosso trabalho”, acrescenta Fátima Tramutola, que também integra a equipe administrativa.
Além da infraestrutura para a montagem do projeto e orçamento, a equipe acompanha o desenvolvimento de cada uma das propostas aprovadas. “Muita gente não nos procura, porque acha que não terá fôlego para tocar uma ideia sozinho. É importante frisar que fazemos pesquisas, assessorias, consultorias, seminários, capacitação de agentes públicos, mas também o acompanhamento e a avaliação pós-implantação”, afirma Silvia Borelli.
Ao final, os trabalhos podem gerar uma publicação, na forma de livro ou artigo em revista qualificada, para garantir a divulgação dos resultados, que também são apresentados em seminários de encerramento, como prestação de contas à comunidade.
Para saber mais sobre a Cedepe, acesse o site: www.pucsp.br/cedepe.