As eleições de 2022, marcadas pela crise no país, por uma situação política delicada e uma disputa polarizada, tem também como característica marcante o retorno da panfletagem em vias públicas, parques e na porta das universidades após as restrições impostas durante a pandemia de Covid-19.
Várias pessoas, filiadas ou não à partidos políticos, estão dispensando parte do seu tempo trabalhando em prol de candidaturas e partidos e em defesa dos seus valores.
A estudante Natália Rodrigues é um exemplo dessa militância. “Escolhi fazer campanha para a minha candidata, porque ela já foi presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes), está trabalhando em defesa da educação e acompanha sempre os movimentos estudantis”. Segundo a jovem, a equipe de coordenação da campanha escolheu a PUC-SP por ser um ponto estratégico e por ter relação com a defesa ao direito à educação, bandeira também defendida pela sua candidata.
Para Carlos Júnior, que ajuda a colega Natália na entrega dos panfletos, a resposta dos estudantes da PUC-SP foi positiva. “Grande parte dos alunos pega panfletos e adesivos. Nosso papel também é de converter votos e mostrar a proposta do nosso candidato e o que ele defende”.
Ex-alunos da PUC-SP, Caio Zinet (Jornalismo) e Beatriz Branco (Direito), também doaram parte do seu tempo para trabalhar em prol dos seus candidatos. "Escolhemos fazer campanha aqui porque a PUC-SP tem um perfil ligado à democracia, liberdade e lutas pelos direitos das minorias, além de ter uma história política que outras universidades não têm”, esclace Zinet.