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Ação incluiu eletrocardiograma, avaliação audiológica, anamnese, avaliação vacinal, aplicação de vermífugo, exame físico e neurológico, entre outras
Em 28/5, a Liga de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS) promoveu o Projeto ABC na Policlínica Municipal de Votorantim. Durante o mutirão, foram atendidas 50 crianças, que passaram por cerca de 450 consultas, incluindo eletrocardiograma, avaliação audiológica, anamnese, avaliação vacinal, aplicação de vermífugo, exame físico e neurológico, entre outras.
A ação foi liderada pela pediatra Izilda das Eiras Tâmega e pelo neurologista infantil Danilo de Assis Pereira. “Trata-se de um projeto comunitário para mobilizar os estudantes e professores de Medicina, bem como médicos voluntários e outros profissionais, com o intuito de oferecer um melhor atendimento às crianças e adolescentes”, explica Izilda.
Também colaboraram o grupo PUCalhaços, a Liga de Endocrinologia de Sorocaba, a Liga de Infectologia e Imunização da PUC-SP, a Liga de Clínica e Cirurgia Oftalmológica de Sorocaba, a Liga de Neurologia Clínica e Cirúrgica de Sorocaba da PUC-SP, a Farmácia Comunitária Vital Brasil, a Liga de Cardiologia Dr. Hudson Hübner França, entre outros parceiros.
Os diagnósticos principais foram de epilepsia, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), macro e microcefalia e cefaleia. Todos os pacientes passaram por exames complementares neurológicos, como tomografias e ressonâncias.
As crianças receberam prescrições de medicamentos, orientações sobre o uso dos mesmos, acompanhamento e esclarecimentos de sua doença. Um paciente com alterações neurológicas e oftalmológicas foi encaminhado para exames de imagem, com suspeita de glioma (tumor cerebral).
Os diagnósticos que atraíram mais olhares foram cinco doenças genéticas raras (síndrome de Kakubi, nistagmo hereditário, hipotonia central sindrômica, síndrome de Crouzon e síndrome de Alagille). Na área neurológica, 12 crianças iniciaram o tratamento para epilepsia por meio de medicações e várias outras começaram para TDAH e cefaleia.
Com o agravamento da pandemia de Covid-19 no Brasil a partir de março de 2020 e o alto índice de letalidade e contágio, medidas de distanciamento social e restrições à circulação de pessoas se fizeram necessárias para minimizar a propagação do vírus na comunidade. Os serviços ambulatoriais de atenção primária e especializada, bem como os serviços ambulatoriais em consultórios, centros de saúde e ambulatórios, haviam sido adiados.
De acordo com a professora-doutora Izilda Tâmega, estas atividades são importantes porque preparam os alunos de acordo com seu nível de conhecimento. "Este projeto é realizado aos sábados, para não haver conflitos de horários com as aulas da universidade. Os estudantes do 1º e 2º ano são responsáveis pela triagem das crianças; do 3º e 4º, pelo atendimento, que chamamos de anamnese; e do 5º e 6º, pelo atendimento, com prescrição de receitas, encaminhamento e pedidos de exame. Ou seja: eles atuam conforme o seu grau de conhecimento, sempre com um docente junto. Eu estou sempre presente", afirmou.