Terra em transe: Racismo e luta anti-racista no Brasil

Saiba tudo sobre a edição desta semana e assista também à integra do programa de 15/7

por Redação | 16/07/2020

No próximo dia 22/7, às 18h30, vai ao ar mais uma edição do programa Terra em Transe, parceria do Grupo de Estudos sobre Conflitos Internacionais (GECI) com a TV PUC. O tema desta vez é Racismo e luta anti-racista no Brasil. A atração é transmitida no Canal Universitário de São Paulo (CNU) – canais (11) NET TV e (10 ou 187) VIVO TV – e pode ser vista também ao vivo pela pagina do youtube da TVPUC: www.youtube.com/tvpuc.

O racismo, cuja manifestação assume diferentes formas, é uma das mais violentas violações de direitos humanos que vivemos no Brasil ainda hoje. O assassinato de Ágata, João Pedro e outros tantos outros jovens negros mortos pela polícia são algumas das mais brutais, dentre tantas expressões da violência racista no Brasil. Os negros foram mais de 75% das vítimas de letalidade policial entre 2017 e 2018. Apesar de não faltarem exemplos como esses, foi o assassinato de George Floyd nos Estados Unidos que levou a luta antirracista para os brancos e para a grande imprensa. Desde então, assistimos à multiplicação de manifestações antirracistas no mundo todo, inclusive no Brasil. “Vidas Negras Importam” se tornou o slogan das manifestações organizadas nas ruas e nas redes sociais. 
Em meio à dinâmica do racismo estrutural, a pandemia do Covid-19 também atinge brancos e negros de forma desigual. Segundo dados publicados no mês passado pelos pesquisadores do Núcleo de Operações e Inteligência em Saúde (NOIS) e da PUC-RJ, 54,8% dos negros internados faleceram, ao passo em faleceram 37,9% dos brancos.
Ao mesmo tempo, aumentaram os assassinatos de negros nas periferias do Rio de Janeiro e São Paulo durante a quarentena em ações policiais. Os números divulgados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) mostram que no Rio de Janeiro houve um aumento de 43% de óbitos em abril quando comparado ao mesmo mês do ano passado. A violência intolerável contra a população negra por parte do Estado tem ficado ainda mais bárbara. Negros e negras têm sido assassinados seja pela ação ativa do Estado, seja por forças passivas, quando deixam morrer sem a assistência social necessária. Em reação, organizações como a Anistia Internacional, a Justiça Global e o Coletivo Papo Reto vêm denunciando essa violência e exigindo justiça das autoridades brasileiras. 
Para conversar conosco sobre essas questões, convidamos a Jurema Werneck, diretora executiva da Anistia Internacional no Brasil.
 

Programa de 15/7: assista

Veja a seguir a íntegra do programa exibido em 15/7, que teve a participação de Thiago Lima, professor de Relações Internacionais, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Gestão Pública e Cooperação Internacional da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e coordenador do FomeRI, Grupo de Pesquisa sobre Fome e Relações Internacionais, da mesma instituição. Thiago tem uma trajetória de pesquisa dedicada ao estudo da fome e da segurança alimentar nas Relações Internacionais e é um dos maiores especialistas brasileiros neste campo.

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