Missa em memória do papa Francisco é celebrada no campus Sorocaba

por Redação | 25/04/2025

Na manhã de 23/4, o campus Sorocaba da PUC-SP sediou uma missa em memória do papa Francisco. A celebração foi conduzida pelo padre Rodrigo Pires Vilela da Silva, atual coordenador da Pastoral Universitária da instituição. A Reitoria da PUC-SP decretou, desde o anúncio da morte do pontífice, luto de uma semana em todos os campi.

Participaram da cerimônia o reitor da PUC-SP, Vidal Serrano; o chefe de gabinete, Leonardo Florencio de Carvalho; e o assessor jurídico João Brandão. Também estiveram presentes o diretor e o diretor-adjunto da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS), professores Godofredo Campos Borges e Ulisses Del Nero, respectivamente, além de docentes, estudantes dos cursos de Medicina e Enfermagem e funcionários do campus e do Hospital Santa Lucinda.

A celebração contou com a Liturgia da Palavra, centrada na passagem dos Atos dos Apóstolos (At 3,1-10), e com a leitura do Evangelho que narra o episódio da aparição de Jesus ressuscitado aos discípulos a caminho de Emaús – momento em que só o reconheceram quando Ele partiu o pão.

Em sua homilia, o padre Rodrigo citou que a ressurreição também ocorre quando a pessoa, em vida, corrige suas condutas e as formas de compreender, agir e reagir. Traçando um paralelo com a vida e os ensinamentos do papa Francisco, disse: “A vida dele foi fazer com que a Igreja se revestisse da mão direita [teologicamente, a mão direita é a da misericórdia e a esquerda, da justiça] e a tentativa de fazer com que a Igreja enxergasse o mundo pela ótica de Cristo. O papa Francisco ensinou que as coisas não se resolvem por si. Ou nós puxamos as rédeas da história e resolvemos, ou essas coisas vão nos devorar. O mundo age quase no sentido de nos macerar como carne moída, e só tem um jeito de sairmos [dessa situação], que é tratando o mundo como casa comum, olhando para o mundo como nosso”.

Ele prosseguiu: “Se a gente enxergar dessa forma, puxamos as rédeas e contribuímos para que o mundo se torne como Deus o pensou. Somos peregrinos da esperança e sabemos que não estamos sozinhos, porque a Pessoa que nos convocou é Jesus Cristo, e essa Pessoa prometeu que estará conosco todos os dias, até o fim dos tempos”.

O professor Godofredo Campos Borges afirmou que o falecimento do papa Francisco gerou um sentimento de luto entre os membros da comunidade acadêmica. No entanto, destacou que a fé católica na ressurreição e na vida eterna junto ao Pai suaviza a dor da perda. “A esperança cristã na vida eterna nos consola e nos fortalece. Sabemos que a morte não é o fim, mas a passagem para a plenitude da vida em Deus”, pontuou.

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