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Universidade agora é sede de uma placa com inscrição lembrando a violenta invasão da Universidade, ocorrida em 1977
A PUC-SP se tornou, na tarde deste dia 24/2, sede de uma das placas do programa Inventário Memória Paulistana, iniciativa do Departamento do Patrimônio Histórico de São Paulo que identifica, pesquisa e mapeia lugares de relevância para a memória da cidade.
A placa, cuja inscrição lembra a violenta invasão da Universidade, ocorrida em 1977, traz os seguintes dizeres: “Na noite de 22 de setembro, tropas comandadas pelo coronel Erasmo Dias invadiram este campus da PUC-SP para dissolver um ato estudantil contrário ao regime militar, culminando em agressões e prisões”.
A instalação contou com representantes da Reitoria, comunidade acadêmica e do Departamento do Patrimônio Histórico da Secretaria Municipal de Cultura. Esta e todas as outras placas podem ser vistas acessando o portal GeoSampa, neste link.
A Pró-Reitoria de Relações Comunitárias, que esteve à frente da parceria com o Departamento do Patrimônio Histórico de São Paulo, contextualiza o fato e a importância da participação da Universidade no projeto. Leia a seguir:
“Na década de 1970, a PUC-SP se constituiu como um polo de resistência ao regime militar. A Universidade acolheu professores, intelectuais, alunos e militantes perseguidos pela ditadura e abrigou atividades acadêmicas e estudantis críticas ao regime.
A efervescência política no interior da PUC-SP não agradou os militares, provocando a invasão da Universidade, atacando a comunidade acadêmica, o que resultou na detenção de centenas de estudantes e na destruição das instalações do campus.
O proponente da placa é o cientista social Matheus Lima, ex-aluno da PUC-SP, formado em 2018. A cerimônia de instalação integra o Reencontro 2022: agora é no campus."